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(Explicação) AMD e retro-compatibilidade nas suas motherboards

Como deve saber, a AMD decidiu ‘matar’ a retro-compatibilidades entre plataformas a partir das boards da série 500, ou seja, se tiver uma motherboard B350, B450, X370 ou X470, não irá conseguir atualizar para um processador da próxima gama AMD Ryzen 4000, baseada na arquitetura Zen 3. Ou será que vai?

Isto irritou muitos dos fãs da gigante dos micro-processadores, porque tinham a retro-compatibilidade como algo assegurado… Pois, mas é aqui que temos de clarificar a coisa! A AMD nunca prometeu retro-compatibilidade a 100%, apenas disse que ia fazer o máximo possível para a manter, ao mesmo tempo que iria manter o mesmo socket até pelo menos 2020 ou 2021.

Mas vamos por partes, ao mesmo tempo que tentamos explicar o porquê da quebra desta ‘promessa’.



(Clarificação) AMD e retro-compatibilidade nas suas motherboards

Antes de mais nada, temos de ter em conta que a AMD nunca prometeu compatibilidade total em todas as motherboards pensadas para os processadores Ryzen. A marca prometeu um standardização na utilização do socket AM4, e como disse em cima, ao mesmo tempo prometeu também fazer o máximo para manter esta mesma compatibilidade entre gerações.

Tentar? Porquê tentar? A resposta é simples, a compatibilidade não está apenas nas mãos da AMD!

Caso não saiba, o CPUID (obrigatório para a motherboard reconhecer o CPU) fica armazenado num chip EPROM, um armazenamento que é super limitado.

Afinal de contas, a grande maioria dos chips EPROM das séries 300 e 400 da AMD são de 32MB ou ainda mais pequenos que isto. Além disto, este chip não armazena apenas os IDs dos processadores, também dá espaço à própria BIOS da board, entre outras coisas.

Foi por isto que a MSI simplificou bastante a interface de utilização da sua BIOS quando trouxe suporte aos Ryzen 3000 aos seus produtos mais antigos. Curiosamente, a MSI também lançou uma nova gama de motherboard B450 denominada por ‘Max’, em que a única diferença é mesmo o chip EPROM com maiores dimensões.

Isto para dizer o quê… As BIOS AGESA que dão vida aos produtos AMD são super flexíveis, por isso, até é possível que as fabricantes consigam implementar suporte aos novos processadores caso o queiram realmente fazer.

O problema é que a própria AMD acha que a utilização dos Ryzen 4000 nestas motherboards poderá fazer com que a performance dos novos processadores seja limitada devido a várias limitações no design deste hardware de 2017 e 2018. Ou seja, muito resumidamente, apesar dos processadores poderem funcionar nas antigas motherboards B350, B450, X370 ou X470, estes não vão ser capazes de atingir o seu potencial máximo. Mas isto depende de cada motherboard e de cada fabricante… Por isso, é aqui que entre o grande ‘e se’!

Aliás, para dizer a verdade, já existem várias motherboards destas gamas mais antigas que não conseguem retirar todo o sumo de um Ryzen 3900X ou 3950X, devido às VRMs ou fraca integridade do sinal quando as frequências de memória são um pouco mais altas que o esperado na altura da produção do hardware, o que claro está, é completamente normal.

Mas…. Mais uma vez temos de dizer que a compatibilidade irá depender das parcerias da AMD! Ou seja, da ASUS, MSI, Gigabyte, etc!

B550

Em suma, se for verificar a imagem em cima, é fácil perceber que segundo a AMD, as motherboards X570 não trazem suporte às primeiras gerações de processadores Ryzen.

Contudo, a minha Gigabyte X570 AORUS Master do meu PC pessoal traz suporte a todos os processadores Ryzen alguma vez lançados! Porquê? Porque a Gigabyte decidiu aumentar o leque da compatibilidade. Algo que poder decidir fazer novamente na nova geração, se achar que as suas motherboards têm capacidade para tal.

Mesmo que as fabricantes de motherboards decidam não implementar a incompatibilidade, não me parece que exista grande razão de queixa!

Logo após o anúncio da AMD, vi vários entusiastas ou fãs da marca a ficarem completamente fulos da vida, ao dizer que a empresa se está a tornar numa nova Intel. É preciso ter calma! A AMD trouxe retro-compatibilidade para 3 gerações de produtos, algo que a Intel apenas irá fazer quando os porcos começarem a voar.

Conclusão

Para finalizar, mesmo que as fabricantes implementem a tão desejada retro-compatibilidade, é sempre boa ideia meter um Ryzen 4000 (ou 3000) numa motherboard que tenha a capacidade de aproveitar tudo o que o CPU tem para oferecer. Especialmente quando estamos a falar de produtos com um I/O único no mercado, como o standard PCIe 4.0.


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Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, tive o meu primeiro PC aos 10 anos e aos 15 anos montei a minha primeira torre, desde aí nunca mais parei. Tudo o que seja tecnologia, estou na fila da frente para saber mais.